segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Causas da Infertilidade Feminina



1. Idade

A idade é o fator mais importante que afeta a fertilidade de uma mulher. À medida que ela amadurece, decrescem as chances de gravidez e aumentam as chances de aborto. Para se ter uma ideia, aos 25 anos, uma mulher tem 25% de chance de engravidar por mês. Esta percentagem começa a diminuir entre as idades de 33 e 34 anos. Depois disso, o declínio é constante e a chance de gravidez é de menor que 5% por mês quanto a mulher atinge os 40 anos.

Apesar de os problemas clínicos irem aparecendo com o passar da idade, não é esse o fator mais importante que diminui as chances de gravidez com a idade mais avançada. O mais importante é o esgotamento da reserva ovariana da mulher; as mulheres nascem com um número limitado de óvulos, e à medida que os meses vão passando, esse número vai diminuindo até acabarem, fato conhecido como menopausa. Além de o número decrescer, sabemos que os óvulos vão perdendo sua qualidade, o que diminui a chance de a mulher engravidar, a uma maior chance de aborto, além de uma maior chance de nascimento de filhos com malformações.
Mas o que fazer frente a esses fatos?
O mais importante é a informação sobre essa realidade, pois assim, além de planejar seu futuro profissional e pessoal, as mulheres devem planejar seu futuro reprodutivo. Nesse sentido, a grande dica é tentar engravidar antes dos 35 anos, fase em que as probabilidades ainda estão trabalhando em favor de se conseguir uma gravidez sadia.


2. Doença Tubária e aderências pélvicas

As tubas uterinas (trompas de Falópio) são o local onde acontece a fertilização, para que posteriormente o embrião migre até o útero, onde irá se implantar e desenvolver. Quando as tubas ou os ovários estão bloqueados ou envolvidos por algum tecido cicatricial decorrente da formação de aderências, a fertilização não ocorre ou, se ocorrer, o embrião não consegue chegar ao útero.

Os principais motivos para ocorrer aderências pélvicas ou doença tubária são certas infecções genitais, endometriose e cirurgias como apendicectomia ou laqueadura tubária. Existem algumas opções para o tratamento dos problemas tubários ou das aderências pélvicas. Inicialmente como prevenção, é importante salientar a necessidade de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Uma vez diagnosticada, o tratamento com antibióticos deve ser precoce, o que minimiza as chances de complicações que causariam as obstruções tubárias.

Quando já existem aderências ou obstrução das tubas o objetivo do tratamento é reestabelecer a fertilidade do casal. A videolaparoscopia é um procedimento cirúrgico que além de diagnosticar trata o problema, restabelecendo a anatomia normal das tubas uterinas, liberando-as de aderências ou desobstruindo-as.

O grande desenvolvimento do equipamento cirúrgico, com câmeras que permitem uma melhor visualização, pinças mais delicadas e mesmo inovações como a cirurgia robótica nos permitem solucionar boa parte dos problemas relacionados às tubas e aderências. No entanto, em muitos casos o problema tubário não pode ser corrigido, aí devemos utilizar técnicas como a FIV para se conseguir obter a gravidez.


3. Endometriose

A endometriose é o crescimento do tecido endometrial que reveste a cavidade uterina interna e que descama a cada menstruação, fora do local habitual. O que acontece é que este tecido pode se implantar em outros lugares, como as trompas, ovários, intestinos e a repercussão mais imediata é que este sangue fora dos vasos é um sinal de alerta para o organismo, trazendo dor e desencadeando os processos de reparação Estes, culminam com a formação de aderências e modificações da anatomia feminina, dificultando muito a gravidez. É muito importante então, que se faça um diagnóstico precoce da endometriose e uma avaliação do grau de acometimento anatômico, para se propor a técnica mais adequada para ocorrer uma gestação, já que a gravidez e as modificações hormonais que dela decorrem são os melhores tratamentos para a endometriose.

4. Miomas e pólipos

Pólipos endometriais e miomas são tumores benignos do útero. No caso dos pólipos e de certos tipos de miomas (chamados de submucosos), ocorre uma alteração da anatomia normal da cavidade endometrial (local onde ocorre normalmente a implantação embrionária), e com isso há uma dificuldade para que o embrião se implante. Nesses casos a melhor opção é uma cirurgia chamada histeroscopia, que permite a retirada apenas dos pólipos e miomas, preservando o útero e normalizando a anatomia da cavidade endometrial, restabelecendo assim as chances de gravidez.


5. Disfunção ovulatória

As disfunções ovulatórias normalmente resultam de deficiências hormonais e do processo do envelhecimento (citado acima). Algumas mulheres ficam sem menstruar, mas outras apesar de menstruar estão enfrentando falhas no processo de ovulação. Com a dificuldade no processo de ovulação, ocorrem alterações hormonais secundárias e mesmo falta total de ovulação. Algumas formas de disfunção ovulatória são:

5.1 Insuficiência ovariana prematura: menopausa geralmente ocorre após várias décadas de ciclos menstruais; nada mais é que o esgotamento natural da reserva ovariana. A falência ovariana prematura, ou menopausa precoce pode ser causada pela exposição a certos produtos químicos, quimioterapia e radioterapia para tratamento do câncer. Resulta também de outras condições que afetam os ovários, como cistos ou endometriose. Certas doenças genéticas e imunológicas também podem provocar insuficiência prematura do ovário.

5.2 Síndrome dos Ovários Policísticos: uma das maiores causas de anovulação, caracteriza-se por ciclos menstruais com intervalos extremamente longos, associados a sintomas como acne, oleosidade de pele e aumento pilificação.

5.3 Hiperprolactinemia: a hipófise é uma glândula que localiza-se abaixo do cérebro e produz vários hormônios que regulam todas os hormônios produzidos pelo organismos. Se a hipófise produz mais prolactina, isso acaba atrapalhando a secreção de outros hormônios, dificultando a ovulação. Causas como uso de certas medicações, estresse ou mesmo tumores da hipófise podem ser a origem do aumento dos níveis sanguíneos da prolactina.

Existem muitos tipos de tratamento para as disfunções ovulatórias. De forma resumida, devemos tratar as causas da dificuldade de ovulação ou utilizar medicamentos que estimulem os ovários a ovular (indutores de ovulação). Esses indutores podem ser administrados por via oral ou por via injetável (intramuscular ou subcutânea).



6. Menopausa Precoce

A menopausa precoce significa que ocorreu a falência ovariana, antes do tempo previsto. Portanto a mulher já não tem mais óvulos e produção hormonal, que possibilitem uma gravidez espontânea. A solução é optar pela doação de óvulos, isto é: são óvulos obtidos de pacientes jovens (com menos de 35 anos) que estejam fazendo tratamento para engravidar, que aceitam espontaneamente fazer a doação no anonimato (sem conhecer a quem vai doar/receber), sem ganhar dinheiro para isto, e que tenham um número grande de óvulos excedentes àqueles usados para seu próprio tratamento. Nestes casos o procedimento usado será sempre a reprodução assistida com ICSI.

7. Fator uterino


O fator uterino compreende as alterações anatômicas que alteram a cavidade uterina, seu epitélio de revestimento, o endométrio e suas paredes musculares, o miométrio. As causas mais comuns são os pólipos, a endometriose, anomalias congênitas, seqüelas de infecções e inflamações e iatrogênicas. 

8. Fator Cervical


Geralmente associam-se neste fato as anormalidades anatômicas de causa congênita, iatrogênica (cirurgia, cauterizações, dilatações, etc.), tumores e distopias; e alterações funcionais, bem mais freqüentes e importantes. A cérvix é o componente uterino com várias funções no fenômeno reprodutivo humano: 1- recebe e modula a penetração dos espermatozóides; 2- protege os espermatozóides em ambiente com pH e condições adequadas; 3-armazena os espermatozóides; 4- atua também na capacitação espermática. Quase todas estas funções são desempenhadas pelas características físicas, químicas e biológicas do muco, cujas qualidades e quantidade têm importante papel na propedêutica do fator cervical

9. Fator tubário-peritoneal


Considera-se neste grupo as causas de infertilidade feminina decorrentes da dificuldade de captação do oócito, seu adequado transporte intra-tubário e as modificações que dificultam o transporte e a capacitação dos espermatozóides, bem como a fertilização e o desenvolvimento e transporte do embrião. Comumente, as causas mais encontradas são decorrentes de infecções pélvicas (clamídia, gonorréia, apendicite, etc), iatrogênicas (laqueadura, cirurgias anexiais ou pélvicas, etc) e endometriose (ativa ou seqüela).



10. Laqueadura


A mulher que fez laqueadura tubária pode engravidar através das técnicas de reprodução assistida, FIV clássica ou ICSI, tendo seus resultados muito superiores à cirurgia de reversão da laqueadura tubária, já que o retorno à permeabilidade tubária obtida por esta técnica não significa a obtenção de gravidez. Uma grande vantagem para estas pacientes é já terem um dia engravidado, o que funciona como predição de qualidade no fator feminino




  • http://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/centro-reproducao-humana/infertilidade/Paginas/causas.aspx
     

Um comentário:

  1. Quero dar esta informação a todos como uma forma de mostrar minha gratidão ao Dr. Water que me ajudou a tratar meus problemas de infertilidade que eu e meu marido sofríamos nos últimos 8 anos de nosso casamento e agora estou grávida de 6 meses, preparando-se para dar à luz nosso primeiro filho. Este médico tem o dom de curar as mãos para erradicar doenças e solucionar problemas. Ele trata qualquer problema de infertilidade com base em infertilidade primária e secundária, ovários, fibríodo único e múltiplo, bloqueio da trompa de Falópio, abortos espontâneos, infecção, contagem de espermatozóides baixos, ereção fraca, ejaculação rápida e muitos mais, incluindo HIV, Herpes, Artrite, Diabetes e assim sobre. Este é o contato dele no Whatsapp: +2349050205019, ele usa raiz natural e ervas para curar doenças, e pode enviar seus remédios para qualquer país do mundo. Você também pode enviar um e-mail para drwaterhivcurecentre@gmail.com

    ResponderExcluir