Todos os embriões
passam por um estágio denominado Hatching,
que ocorre após seu desenvolvimento em blastocisto, quando passará a se fixar
(implantar) ao útero materno. Contudo, alguns embriões possuem certa
dificuldade na passagem por este estágio, quando devem se expandir e romper a
membrana externa chamada zona pelúcida. Caso não haja este rompimento, a
implantação no útero estará comprometida e não haverá gravidez.
O Assisted Hatching é uma técnica
laboratorial, descrita pela primeira
vez em um estudo publicado em 1991 e desenvolvida ao longo da década de 90. O
procedimento é feito dentro da fertilização in vitro. Essa técnica ajuda na fragilização da zona pelúcida, permitindo
que este embrião possa implantar com mais facilidade no útero. Este tratamento
é realizado no laboratório, antes da transferência para o útero da mulher.
As indicações para
este tratamento são embriões formados pela FIV/ ICSI e que:
- apresentem zona pelúcida anormal (principalmente espessa e/ou irregular);
- embriões descongelados;
- e casais com histórico de falha de implantação.
Como é feito o Assisted Hatching
O
primeiro passo é cumprir o procedimento padrão da fertilização in vitro, a começar com a
coleta dos gametas femininos e masculinos (ou o uso de gametas doados,
dependendo do caso). Na mulher é feita a indução de ovulação, com o uso dos
medicamentos do coito programado em maior quantidade.
Depois disso, é feita uma seleção desses gametas e eles passam pela fecundação,
seja com a colocação de diversos espermatozoides e um óvulo na mesma cultura,
seja através da injeção intracitoplasmática de espermatozoide.
Ocorrendo a fecundação, a célula que formará o embrião fica um tempo no laboratório para crescer e é estudado pela equipe de embriologia, quando é feita a análise da espessura da zona pelúcida. Em casos de essa camada ser muito espessa, ou quando a paciente já tem um histórico de falhas de implantação, é feito o procedimento em si, que consiste no desgaste de cerca de um quarto da zona pelúcida, para facilitar o processo posterior de quebra dentro do útero.
Existem três meios de efetuar esse desgaste. O método químico usa um ácido que afina essa camada, mas nem sempre é tão utilizado, pois não atinge um ponto específico. O método mecânico consiste na perfuração com feita a mão com uso de instrumentos pelo embriologista. Ou o método a laser, que permite mais precisão no engaste da região.
Depois disso, é feita a transferência desse embrião para o útero da mulher, utilizando um cateter fino e o bico de pato do exame Papanicolau. Eles são implantados a 1 centímetro do fundo do útero. Normalmente são transferidos dois embriões para mulheres com menos de 35 anos, três para mulheres até 40 anos e quatro após essa idade. O teste de gravidez é realizado 12 dias depois, para verificar se houve sucesso.
Ocorrendo a fecundação, a célula que formará o embrião fica um tempo no laboratório para crescer e é estudado pela equipe de embriologia, quando é feita a análise da espessura da zona pelúcida. Em casos de essa camada ser muito espessa, ou quando a paciente já tem um histórico de falhas de implantação, é feito o procedimento em si, que consiste no desgaste de cerca de um quarto da zona pelúcida, para facilitar o processo posterior de quebra dentro do útero.
Existem três meios de efetuar esse desgaste. O método químico usa um ácido que afina essa camada, mas nem sempre é tão utilizado, pois não atinge um ponto específico. O método mecânico consiste na perfuração com feita a mão com uso de instrumentos pelo embriologista. Ou o método a laser, que permite mais precisão no engaste da região.
Depois disso, é feita a transferência desse embrião para o útero da mulher, utilizando um cateter fino e o bico de pato do exame Papanicolau. Eles são implantados a 1 centímetro do fundo do útero. Normalmente são transferidos dois embriões para mulheres com menos de 35 anos, três para mulheres até 40 anos e quatro após essa idade. O teste de gravidez é realizado 12 dias depois, para verificar se houve sucesso.
Confira mais sobre o Assisted Harching :
-
http://www.infert.com.br/pagina/19/assisted-hatchinghttp://www.minhavida.com.br/familia/tudo-sobre/16519-assisted-hatching-facilitando-a-implantacao-do-embriao
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